Ataque de pânico: entenda os sintomas e tratamentos em caso de uma crise

No mundo em que vivemos, super movimentado e cheio de preocupações, não é difícil encontrar pessoas vivendo grandes pressões e também não é incomum encontrar pessoas que sofram com o ataque de pânico.

Mas você sabe o porque ele acontece? O que leva a pessoa a desenvolver esse quadro? Como lidar com pessoas que sofrem dessa condição e o que você pode fazer quando ela está tendo um ataque?

Quer entender mais sobre o que é o ataque de pânico, suas causas, seus sintomas e quais opções de tratamentos existem? Então fique atento a este post!

O que é o ataque de pânico?

Ataque de pânico é uma manifestação extrema da ansiedade caracterizada por uma grande descarga de hormônios e uma série de sintomas por todo o corpo. Geralmente descrito como uma sensação intensa e súbita de medo.

Na maioria dos casos, os ataques ocorrem durantes situações de estresse social mas eles também podem ocorrer durante o sono, em casa, no trabalho ou qualquer outro ambiente cotidiano.

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O que é pânico?

Antes mesmo de verificarmos outras informações precisamos entender o que é pânico. Talvez por ser um termo tão comum, o seu significado seja usado para qualquer ocasião onde o medo está presente, porém, em sua essência, significa algo que assusta ou que amedronta, sem ter uma razão evidente, um motivo.

Também pode ser descrito por um dicionário como um medo ou um susto que não possui fundamentos, que provoca ações descontroladas tanto em indivíduos, quanto em grupo, que causa histeria.

 

Ataque de pânico é a mesma coisa que síndrome do pânico?

Não exatamente. O ataque de pânico descreve um evento único enquanto a síndrome do pânico inclui a ocorrência de ataques repetidos, o medo constante de quando o próximo ataque acontecerá e a adoção de medidas para evitar os lugares onde os últimos ataques ocorreram.

Veja esse infográfico sobre a síndrome do pânico e conheça melhor como ela funciona:

Quais os sintomas do ataque de pânico?

  • Sensação de perigo iminente;
  • Medo de perder o controle;
  • Medo da morte ou de uma tragédia iminente;
  • Sentimentos de indiferença;
  • Sensação de estar fora da realidade;
  • Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto;
  • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia;
  • Sudorese;
  • Tremores;
  • Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento;
  • Hiperventilação;
  • Calafrios;
  • Ondas de calor;
  • Náusea;
  • Dores abdominais;
  • Dores no peito e desconforto;
  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Desmaio;
  • Sensação de estar com a garganta fechando;
  • Dificuldade para engolir.

Segundo o psiquiatra Bruno Pascale Cammarota, a síndrome do pânico é causada por uma combinação de fatores genéticos e fatores sociais que têm uma ligação com o estresse, tais como: perdas de pessoas queridas, problemas no relacionamento ou outros problemas emocionais e cobranças no trabalho.

As crises de pânico tendem a ocorrer em quaisquer lugares, sem aviso prévio. Uma simples compra no shopping pode ser um problema se a pessoa tiver uma crise.

O ataque tem uma duração média de 10 a 20 minutos, mas pode variar de pessoa para pessoa, além disso alguns sintomas podem ser sentidos horas depois da crise passar.

O medo de reviver a crise é tão grande, que a pessoa irá evitar qualquer situação ou local que a faça sentir novamente aquela sensação, em casos mais extremos, pode-se desenvolver problemas mais sérios como depressão, alcoolismo e outros.

Descoberta da Síndrome do Pânico

Antes do diagnóstico de sua descoberta, ela acabava sendo facilmente confundida por outras doenças, especialmentes um ataque cardíaco – uma vez que por se tratar de uma crise de ansiedade intensa acelera os sintomas assemelham-se, levando muitas dessas pessoas ao Hospital.

Fonte: Psicologia Viva

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