Você com certeza conhece o Autismo, uma doença que geralmente é diagnosticada quando o paciente ainda é criança, tem como sintomas dificuldade em interações sociais, comunicações verbais e não verbais, ter os sentidos extremamente sensíveis, entre outros. Mas, muita gente não conhece o Transtorno do Espectro Autista.

E tem uma boa razão para que as pessoas não conhecem o TEA. Em 2013 quando especialistas lançaram a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) onde trouxeram novos diagnósticos e alteraram os nomes de várias doenças já conhecidas. E uma delas foi o Autismo.

O Transtorno do Espectro Autista é nada mais do que um espectro, pois engloba situações e síndromes muito diferentes que variam de mais leves à mais graves. As pessoas que estão dentro do espectro podem apresentar as seguintes características:

  • Dificuldades em socializar tanto como em manter contato visual, gestos e expressões;
  • Sensibilidade sensorial;
  • Dificuldade em comunicação, preferindo o uso de repetições;
  • Padrões comportamentais restritos e repetitivos.

Porém, como vários outros transtornos, cada portador partilha dessas dificuldades, mas são diferentes em intensidades.

Os sinais de que uma criança possuí TEA podem ser visíveis nos primeiros meses de vida. A partir de um ano a criança já mostra mais interesse em objetos do que em pessoas e por volta de 18 meses já pode realizar um exame com um profissional. Como não há nenhum exame físico, o diagnóstico é feito pela observação do comportamento do paciente e conversas com os pais.

Mas, a confirmação só é exata quando a criança apresenta as seguintes características principais: a dificuldade em socializar e em comunicação. Como mencionado anteriormente, cada dificuldade possui diferentes intensidades em cada portador, então quando essas características têm intensidades mais leves, o diagnostico pode demorar mais tempo porquê inclina a ser confundido com comportamentos normais.

Não existe um tratamento com remédios para tratar o TEA, mas o acompanhamento médico com psiquiatras, psicólogos, neurologistas e fonoaudiológico é o tratamento mais recomendado para poder auxiliar no desenvolvimento e crescimento do paciente. Frequentemente, esse tipo de terapia é acompanhado por uma série de remédios para tratar sintomas associados como comportamentos repetitivos, ansiedade, depressão, insônia, hiperatividade, etc.

O Center For Disease Control and Prevention (CDC), o instituto de controle de doenças norte-americano, estima que para cada 110 pessoas uma tem TEA. E no Brasil, estima-se que há 2 milhões de autistas na população.

Alguns dos transtornos que fazem parte do espectro são:

  • Síndrome de Asperger
  • Autismo
  • Transtorno Desintegrativo da Infância
  • Síndrome de Rett

Para mais informações sobre diagnósticos e tratamentos acesse: https://autismoerealidade.org.br/

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